segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Liz: Eu a-cre-di-to em vo-cê !

Fando e Liz, do espanhol Fernando Arrabal. CEFAR, 2010 Foto: Yasmin.
Não falo do AMOR romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com AMOR. Chamam de AMOR esse querer escravo, e pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita. (Paulino Moska)

Um comentário:

  1. Ho!

    "E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR nos domine?
    A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta.
    O AMOR, eu não conheço.
    E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega.
    Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita.
    Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto."

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