Fando e Liz, do espanhol Fernando Arrabal. CEFAR, 2010 Foto: Yasmin. |
Não falo do AMOR romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com AMOR. Chamam de AMOR esse querer escravo, e pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita. (Paulino Moska)
Ho!
ResponderExcluir"E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR nos domine?
A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta.
O AMOR, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega.
Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto."