sexta-feira, 11 de maio de 2012

são longuinho, são longuinho...


Cia. Solo, Contagem-MG
Esta semana, em silêncio, eu vi.
Eu vi o amor de várias formas, através de várias pessoas.
De pessoas que passavam na rua, paradas no ponto, no celular, no correio ou no olhar.
De pessoas que já passaram por mim e ainda me atravessam, me surpreendem no fim do dia.
Simplesmente gostam-se, manifestam-se, cuidam-se. PROCURAM-SE.
Vi amor de gente nova, amor de gente velha.
Vi o amor na língua dos sinais. Coisa mais bela.
Amor platônico, amor de mãe, amor de pai de segundo mês, amor de irmã aos 26.
Também vi amor maduro, amor precoce, amor que tem o pé no chão.
Amor de mulher que parte o peito, mas já diz ser esperta. Sai fora em quanto é tempo.  
Amor de homem que fala com jeito, por querer ter ela sempre lá, de preferência com o peito.
Até o meu, com a ajuda do silêncio, eu vi. Cheio de água, cheio de cor. Cheio de amor.
Cheio, lotado, abarrotado só de si mesmo.
Mas o seu, tava aqui outro dia mesmo. Quase nem lembro.

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